março 31, 2004
março 30, 2004
Posse
Por João Neto às 11:46 0 comentário(s)
março 29, 2004
Novo ponto na Blogoesfera
Há silêncios que não se perdem se os quebrarmos. Espero que este assim seja.
[adenda, Julho 2009] O Dicionário de Silêncios terminou em Março de 2006. Parte do seu conteúdo, os 100 contos finais, estão a ser revistos e republicados no blog Soslaio.
Por João Neto às 14:22 0 comentário(s)
Fenómenos e Interpretações
Por João Neto às 09:37 0 comentário(s)
março 25, 2004
Escolhas
Por João Neto às 11:37 0 comentário(s)
março 24, 2004
Simplificações
Por João Neto às 16:20 0 comentário(s)
março 23, 2004
Dissecação
Por João Neto às 09:57
março 22, 2004
Dicotomias
Por João Neto às 10:07 0 comentário(s)
março 18, 2004
A Linguagem Verde
Numéricos - A Gematria, o mapeamento das letras Hebraicas a valores numéricos que resultava num número inteiro para cada palavra. Estes números, dado o Hebraico ser o reflexo mais puro da lingua Adâmica, evidenciava relações ocultas entre conceitos aparentemente separados. Um exemplo, Cristo era considerado o receptáculo da paz, dado ambas as expressões serem associadas ao número 801.
Geométricos - A árvore Sefirótica é um grafo de dez nós, existindo 22 caminhos diferentes entre o nó superior e o inferior. Assim, em alguns textos, 22 também representa a árvore da sabedoria.
Sintáticos - onde uma palavra, frase ou dito que normalmente significaria uma coisa, podia significar outra tendo em conta o contexto comum do escritor e do leitor alvo com toda a Tradição supostamente partilhada. Este género de desvio pode ser difícil ou mesmo impossível de detectar nos dias de hoje. A História é a parte sobrevivente da imensidão contextual do Passado. Um exemplo: A linguagem dos passáros também se chamava "a linguagem verde". Porquê? Em Francês, verde é vert. E vert é como termina ouvert (aberto). Ao remover o prefixo, existe uma inversão semântica do significado (como nos prefixos 'des', 'a' ou 'in'). Logo vert que para o leigo significa verde, também significa para o iniciado o contrário de aberto. Assim, a linguagem verde quer dizer a linguagem fechada (a linguagem secreta).
Um dos motivos para este entrecruzar de significados pelos mágicos e alquimistas deveu-se aos processos inquisitoriais da Igreja. Assim, muitas coisas (com valor histórico, raramente científico) estarão escondidas nesses livros esotéricos. O problema é existirem milhares de formas diferentes de interpretar as mesmas frases. Uma vez perdido o século para o qual o texto nasceu, perderam-se essas camadas debaixo do verniz da aparência.
Por João Neto às 09:01 0 comentário(s)
março 17, 2004
março 16, 2004
Espectro
Por João Neto às 09:26 0 comentário(s)
março 15, 2004
Aos Georges Bushes (VII)
Semântica flutuante, moral deslizante.
Por João Neto às 08:44 0 comentário(s)
março 11, 2004
Viagem XI (estação terminal)
Em Europa é possível que exista um Oceano (em estado líquido devido à actividade geo-térmica do planeta) a salvo de radiações e meteoros por centenas de Km de gelo protector. Ou seja, a existência de água, calor e estabilidade num único local. Muitos esperam que isso seja suficiente para a vida nascer e evoluir.
Por João Neto às 09:53
março 09, 2004
Pequeno contributo a género quase anónimo
Os dias são os cabelos do Século.
A borracha, némesis do lápis.
Uma folha vazia é um conto por contar.
Se a moral fosse gravidade, os santos modernos seriam astronautas.
O excesso de equilíbrio é desiquilíbrio.
Escrever cortando palavras (disse-o O'Neil), filmar cortando imagens (disse-te alguém).
O branco, estória de todas as cores.
[1,2,3] Greguerías - humor e metáfora de mãos dadas
Por João Neto às 15:09 0 comentário(s)
março 08, 2004
Ciclos
Tudo se repete. Ou nada? Num rio nunca passa a mesma água. Se nos esquecermos da evaporação.
Por João Neto às 09:47 0 comentário(s)
março 05, 2004
Aos Georges Bushes (VI)
O tolo e o sábio parecem iguais aos olhos do tolo e do sábio.
Por João Neto às 14:46 0 comentário(s)
março 04, 2004
Back from the Future (III)
Com o passar do Século, as ferramentas transformaram-se, flexibilizaram-se na manipulação selectiva do código binário a que se reduzia a arte do possível [1]. Na fase seguinte era tecnicamente viável tomar produtos de grandes empresas (os antigos filmes de Hollywood como o exemplo mais paradigmático) e alterá-los, cortando, introduzindo novas interpretações na visão inicial do autor. Foi a época de Film-Jokeys (ou simplesmente, FJ's). Como consequência observou-se o colapso do efeito de retorno a curto prazo que a Indústria obtinha das suas produções. O instante que separava a estreia do produto original até à disseminação de centenas de variantes foi-se reduzindo até atingir um ponto crítico que resultou na falência indiscriminada das multinacionais produtoras de conteúdos. Todos preferiam variantes regionais que reflectiam melhor as preferências micro-culturais dos consumidores [...] A globalização transformara-se da superfície homogénea do preconceito dominante para um plano pontilhado de respectivos pontos de vista igualmente relevantes.
Por João Neto às 09:32
março 02, 2004
Viagem X
Por João Neto às 09:47
março 01, 2004
Fraqueza
Por João Neto às 10:02 0 comentário(s)