março 31, 2011

Solidariedade Inter-geracional

Salvo morte ou má-sorte inesperada é errado a um pai deixar aos seus filhos uma herança com mais dívidas que créditos. Esta ideia deveria servir de analogia às decisões económicas da sociedade. Uma geração deve evitar viver à conta do esforço futuro dos seus filhos. Assim, qualquer política insustentável, ou sustentável sobre premissas de duvidosa probabilidade, seria vista como socialmente errada. Com isto em mente, o que dizer-lhes sobre as nossas escolhas? Sobre os investimentos públicos que escolhemos, os benefícios que a nós próprios concedemos, a exigência e qualidade da educação que lhes damos?

2 comentários:

Ricardo Riobom disse...

Passo uns meses sem passar por cá, retornando apenas para aferir que também aqui chegou o fantasma da crise económica.

Anónimo disse...

Toda crença é também certeza, mas muita crença também se sustenta em premissas de duvidosa probabilidade: o invisível, o absoluto, o eterno, a negação da morte. Como ensinar nossos filhos a morrer? Como formar para a negação? Como resgatar um poder perdido ou nunca exercido? Como fazer do ócio um valor? Como resgatar a demora?