abril 13, 2010

Conquista

Há uma ideia que, espero, conquistará o mundo: somos todos iguais no sentido em que devemos ter os mesmo direitos, obrigações e oportunidades mas somos diferentes nas capacidades, nas crenças e nos gostos. Esta ideia, um pouco como a evolução, é um diluente universal, dissolvendo preconceitos opressores de minorias e desviantes. Ninguém é especial ou escolhido, nem povos, nem pessoas nem deuses. Não há nações melhores que outras, não há gostos nem crenças especiais, vícios ou virtudes absolutas, ninguém tem a última palavra nem há dogmas finais. Resta, a cada um, a liberdade possível e a responsabilidade das acções que comete. Nisto, a comunidade é apenas um meio (e nesse apenas, tanto) e não um fim. Um facilitador e não um normalizador. Um palco para o escrutínio público produzir conhecimento e não uma muralha para defender crenças arbitrárias. Um amigo exigente, não um pai.

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