janeiro 05, 2009

A Guerra dos Clones

Ser normal numa sociedade garante muitos privilégios mas exige interiorizar centenas de gestos e comportamentos apropriados. Vastos na sua diversidade (como vestir, comer, falar, como se relacionar, fazer sexo, como educar os filhos, o que ler, ouvir, o que é apropriado amar, odiar e ignorar...) exigem uma conformidade, por vezes, demasiado pesada. Há o perigo da personalidade que se forma ser aplanada por esta burocracia emocional e a normalidade, isto é, o processo de normalização, produzir apenas cópias aceitáveis de um conjunto limitado de personas ideais. Mas como evitar ser-se uma mera máquina cognitiva e não arriscar uma neurose, um isolamento excessivo, a loucura?