Qual?
Desde há séculos e de muitas maneiras, em nome da dignidade humana, falou-se da morte de Deus e do fim do cristianismo. Desde alguns anos, confia-se no «retorno do religioso» e na «nostalgia do absoluto» para notar que a notícia da morte de Deus talvez fosse exagerada e para dizer que o fim da Idade Moderna chegou mais depressa do que o fim das religiões. Mas esse pode ser o caminho da apologética fácil. Não se eliminam séculos de crítica filosófica, de investigação científica, de vida cultural distanciada das Igrejas com declarações generosas, suspensão de alguns anátemas e bons propósitos para o futuro. Seria um engano.
Quando nos referimos a Deus [...] precisamos saber de que Deus falamos. Já Malebranche, um filósofo cristão do século XVII, dizia que «a palavra 'Deus' é equívoca, infinitamente mais do que se possa pensar. Há quem imagine que ama a Deus mas efectivamente ama apenas um imenso fantasma que ele próprio forjou.» [...] Em vez de gritar contra Marx, Nietzsche, Freud, Sartre, etc., importa indagar por que razões não se entenderam com o Deus que aparecia no rosto das Igrejas. Frei Bento Domingues Público 18 Set 2005.
Quando nos referimos a Deus [...] precisamos saber de que Deus falamos. Já Malebranche, um filósofo cristão do século XVII, dizia que «a palavra 'Deus' é equívoca, infinitamente mais do que se possa pensar. Há quem imagine que ama a Deus mas efectivamente ama apenas um imenso fantasma que ele próprio forjou.» [...] Em vez de gritar contra Marx, Nietzsche, Freud, Sartre, etc., importa indagar por que razões não se entenderam com o Deus que aparecia no rosto das Igrejas. Frei Bento Domingues Público 18 Set 2005.
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