março 10, 2005

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Banalizamos tudo. Reduzimos em excesso aquilo que vemos, que somos, que construímos. Tudo é óptimo ou tudo é péssimo. Não temos passado para lá daquele que interessa à crítica do presente. Somos profetas de futuros evidentes mas não contabilizamos fracassos. Acreditamos saber os argumentos que interessam mas não ouvimos o que não entendemos. Nesta comunhão com o óbvio, perde-se muito do que faz falta. Somos apenas metade, ferramentas das nossas próprias palavras.

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